Entenda de uma vez por todas as diferenças entre detectores de temperatura termovelocimétricos e termofixos, suas classes e aplicações. Saiba quando usar cada um e como escolher o mais adequado para cada ambiente.
Você, que já acompanha os conteúdos da ILUMAC, sabe que sempre falamos da importância de analisar detalhadamente o local onde será instalado o SDAI. Afinal, é dessa forma que escolheremos os equipamentos e dispositivos que de fato atendem a necessidade que o local exige.
Um bom exemplo de dispositivo que, antes de ser escolhido, precisa de uma profunda análise do ambiente é o detector de temperatura. E vamos te explicar por quê!

Entre as opções disponíveis, os detectores de temperatura são ideais para espaços onde a presença de fumaça ou pó pode interferir na detecção de incêndio. A ILUMAC oferece detectores de temperatura de característica termovelocimétrica e característica termofixa (temperatura fixa), cada um com suas particularidades e aplicações específicas.
/// Detector de temperatura termovelocimétrico
Os detectores termovelocimétricos operam com dois princípios de detecção:
Variação rápida de temperatura: O detector identifica um aumento rápido na temperatura do ambiente. Nos padrões da ILUMAC, caso a temperatura suba 8ºC em um período de 1 minuto, o sistema interpreta isso como um princípio de incêndio e dá o comando para a central acionar o alarme.
Temperatura fixa: Caso a temperatura atinja um limite predeterminado, o detector também dispara o alarme. O padrão da ILUMAC para esse tipo de detecção é de 57ºC.
/// Detector de temperatura termofixo (temperatura fixa)
Diferente dos detectores termovelocimétricos, nos detectores de temperatura termofixos é feita a retirada via firmware da característica de acionamento por variação de temperatura em relação ao tempo. Ou seja, eles não consideram a variação da temperatura ao longo do tempo.
/// Classes de detectores de temperatura
Os detectores de temperatura possuem classes que podem ser consultadas detalhadamente meio da norma ABNT NBR ISO 7240.
A ILUMAC trabalha com duas classes de detecção, que determinam os limites de temperatura para acionamento:
Classe A2: Dispara o alarme quando a temperatura atinge 57ºC.
Classe B: Dispara o alarme quando a temperatura atinge 72ºC.
/// Aplicação dos detectores de temperatura
Os detectores de temperatura são recomendados para locais onde o uso de detectores de fumaça pode gerar alarmes falsos devido à presença de pó ou fumaça no ambiente.
Quando aplicar um detector termovelocimétrico?
Os detectores termovelocimétricos são indicados para a maioria dos ambientes onde há risco de incêndio, mas sem grandes variações bruscas de temperatura. Por exemplo: em garagens e marcenarias o acúmulo de poeira e fumaça nesses ambientes pode levar a disparos falsos em detectores de fumaça, tornando os detectores de temperatura uma opção mais eficaz.
Quando usar um detector termofixo?
Os detectores de temperatura fixa são recomendados para locais onde variações bruscas de temperatura podem ocorrer de maneira natural, sem que isso represente um incêndio. Por exemplo: em cozinhas industriais, a abertura de fornos quentes pode causar aumentos súbitos na temperatura, acionando um detector termovelocimétrico de forma indevida. Por isso, nesses casos, geralmente, um detector de temperatura fixa classe B (72ºC) é a opção mais indicada.
/// Avaliação crítica do ambiente
Agora ficou claro compreender como cada ambiente possui características específicas que devem ser analisadas para escolher o detector mais adequado. Uma análise crítica da atividade realizada no local é o ponto chave para evitar tanto alarmes falsos quanto falhas na detecção.
Além disso, contar com especialistas na escolha e instalação dos dispositivos é determinante para garantir a segurança do ambiente e a eficiência do sistema de alarme de incêndio.
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