Os Maiores Erros na Hora da Sinalização de Emergência e Como Evitá-los
- joaovitor347
- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Descubra os principais erros na sinalização de emergência e como projetistas podem evitá-los, garantindo clareza nos alertas e operação segura do sistema.
Quem projeto um sistema de detecção e alarme de incêndio sabe que de nada adianta apenas detectar, mas também sinalizar a ocorrência do incêndio e as rotas de fuga. A sinalização de emergência vai além de cumprir norma, é o que ajuda as pessoas a entenderem o que está acontecendo e tomarem a decisão certa, na hora certa.
O problema é que nem sempre o projeto considera como será o uso real do sistema. Quando a central dispara pode ser confundida com o alarme disparando, e o disparo da central nem sempre significa que há fogo, pode ser apenas um aviso de falha, problemas na alimentação da rede elétrica ou algum ajuste técnico que precisa ser reparado.
/// Quando todo o aviso parece o mesmo
Um erro comum é não diferenciar os sinais de alerta. O resultado? Um simples aviso de manutenção pode soar como se fosse um incêndio confirmado. Isso gera correria, evacuações desnecessárias e, com o tempo, pode até fazer com que as pessoas parem de levar os avisos a sério.
O ideal é que o projeto preveja sinais visuais e sonoros distintos para cada situação. O projetista pode indicar a diferenciação de sinais sonoros. Ou seja, mesmo que ele não defina a frequência ou o padrão exato no desenho, ele pode documentar no memorial técnico que essa diferenciação é necessária.
Além disso, o projetista pode incluir no memorial descritivo ou nas condições gerais do projeto uma recomendação de treinamento para os responsáveis do sistema de prevenção do edifício para que entendam quais as diferenças de cada alarme e como proceder.
/// Saídas que ninguém vê
Não adianta instalar luminárias e placas de saída se, na prática, elas ficam escondidas atrás de portas abertas, móveis ou até ofuscadas por iluminação decorativa. Em uma evacuação, cada segundo conta, e a sinalização precisa ser visível de qualquer ponto do ambiente.
Aqui vale pensar no caminho de fuga como se você nunca tivesse estado no local antes. A pergunta é simples: "Se eu estivesse aqui pela primeira vez, conseguiria encontrar a saída mais segura?"
/// Painel e mapa que não conversam
Outro ponto de atenção é o painel da central e sua relação com o mapa dos dispositivos. Se as zonas do sistema não estão bem mapeadas e nomeadas, identificar onde o problema começou pode levar muito mais tempo do que deveria. Isso atrasa a resposta e aumenta o risco.
Uma solução simples é alinhar desde o projeto a nomenclatura das zonas com a planta física do prédio. Isso facilita a vida de quem vai operar o sistema diariamente.
/// Pense nas pessoas!
Um projeto de SDAI é mais do que atender as normas. Ou melhor, não se trata apenas disso, mas sim de criar um ambiente onde, no momento de um alarme, cada informação seja clara e confiável. É essa atenção ao detalhe que transforma um projeto em uma solução humanizada que salvará vidas.




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