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Marcação CE não é sinal de Certificação para Produtos de Detecção e Proteção Contra Incêndio

Atualizado: 26 de jun. de 2020


A Marcação CE (Certificação Europeia), na verdade, é apenas uma garantia de que o produto não oferecerá risco ao consumidor, possui compatibilidade eletro magnética, não irá gerar ruídos para a rede elétrica, o descarte dele não afeará o meio ambiente, entre outros...


Entretanto a marcação CE traz uma preocupação, pois ela só garante a segurança do produto, mas não uma boa qualidade, já que muitos produtos que possuem a marcação CE podem apresentar baixa performance. Isso porque essa certificação não põe a prova o seu desempenho. Assim, acabam vendendo a falsa imagem de serem certificados e com preços atrativos, porém esses equipamentos possuem apenas uma marcação de segurança, não garantindo a sua performance.



E como ficam os produtos que possuem certificações internacionais?

Esse é outro ponto que precisamos refletir e desmistificar. Os produtos com certificações internacionais foram projetados para atender o ambiente, o clima e as normas específicas do seu país de origem, sendo necessidades diferentes das nossas. Então, por mais que sejam certificados na origem, não atendem plenamente as nossas normas e necessidades.


Cuidado, de nada adianta ter um produto certificado se o projeto não é!


Se você opta por um produto com certificação internacional pensando que hoje é a opção mais segura, saiba que não é bem assim. É importante ressaltar que de nada adianta ter um produto certificado se o projeto, a instalação, os testes de comissionamento e as manutenções não estiverem de acordo com a norma. Isso porque o Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio não se resume apenas a equipamento.


Na realidade a Segurança do funcionamento de um sistema completo depende da eficiência de um conjunto, ou seja, de todo o sistema. Que envolve desde o produto, instalação, projeto, comissionamento e manutenção. Se formos analisar, os equipamentos são apenas 33% do sistema.


Outro  perigo é que, no exterior, os órgãos certificadores se responsabilizam pela qualidade desses produtos no mercado, com fiscalização periódica e controle da continuidade dos processos. Já no Brasil, em contrapartida, não temos este controle. Assim, os produtos certificados podem apresentar mudanças e alterações fora da sua certificação original, que não podem ser identificadas pelo órgão certificador. Então, é neste ponto de reflexão que queremos chegar, já que é aí que corremos o maior risco, visto que qualquer produto pode ser apresentado e vendido com a ilusão de ser certificado.


Portanto, é fundamental que todo o processo tenha uma certificação para seguir, por isso reforçamos a necessidade do Brasil criar a sua. De nada adianta um produto ter uma certificação internacional se não atende as normas brasileiras. Por isso, vale a reflexão.


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