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Os incêndios e os aprendizados no Brasil


Com o constante crescimento populacional do Brasil nas últimas décadas e consequentemente de locais para habitação, se torna evidente que todo e qualquer crescimento exponencial pode fugir do controle das entidades de segurança, obrigando a sociedade a se desenvolver e adotar políticas de segurança para assim garantir a proteção de todas as vidas e patrimônios.


Hoje todos os países têm aprendido com os grandes incêndios, e por aqui não foi diferente. O crescimento descontrolado da cidade de São Paulo provocou um grande aumento nos riscos de incêndios por toda a cidade, que por sua vez acabou gerando um enorme índice de acidente envolvendo edifícios verticais, com um grande número de vítimas e todas as pessoas que tiveram suas vidas influenciadas pelo incidentes, causando diversas mudanças comportamentais e traumas psicológicos pós incêndio.


Podemos citar como alguns dos principais exemplos os incidentes brasileiros:


· Gran Circus em Niterói/RJ – 1971

· Edifício Andraus em São Paulo/SP – 1972

· Edifício Joelma em São Paulo/SP – 1974

· Favela de Cubatão/SP – 1984

· Boate Kiss em Santa Maria/RS – 2013

· Museu Nacional do Brasil em Rio de Janeiro/RJ - 2018


Essas tragédias provocaram diversas mudanças na legislação, nas corporações de bombeiros, nos institutos de pesquisa e, principalmente, em diversos processos de formação de técnicos nas áreas relacionadas e consequentemente despertou o conhecimento da população sobre o assunto auxiliando no desenvolvimento social de medidas de segurança.


O desenvolvimento populacional e também do mercado econômico brasileiro aumentam as demandas da população urbana que está em crescimento, para garantir seus estoques e manter a oferta constante nas cidades são implantados grandes depósitos de materiais dos mais diversos tipos, como também de combustíveis e materiais inflamáveis, desenvolvendo assim locais com enorme potencial e risco de incêndio.


A maioria dos municípios brasileiros não está totalmente adequado as exigências das corporações de bombeiros. As aprovações de projetos, quase sempre possuem pontos a melhorar, alguns dos quesitos de SCI têm sido insatisfatórios e às vezes preocupantes, chegando em casos de sinistros com grandes perdas de vidas como alguns dos casos que já ocorreram no passado.


Na grande maioria das vezes os próprios estados que mantém em convênio com os municípios de sua região os serviços de bombeiros, que fazem as avaliações e inspeções nas edificações. Os municípios brasileiros continuam a crescer, principalmente nas áreas urbanas, exigindo um forte aumento de investimento da infra-estrutura de SCI.


Algumas das ferramentas de projeto que podem auxiliar são o controle dos materiais utilizados, medidas que objetivam dificultar a propagação do incêndio, sistemas de detecção e alarme, equipamentos e sistema de combate ao incêndio, equipes treinadas para situações emergenciais, planos de ação e conscientização, sistema de iluminação de emergência, proteção passiva como rotas e meios de escape e sistemas de proteção ativa como pressurização de escadas.


Os mais frequentes incêndios tanto pequenos como grandes são nas edificações. Alguns exemplos do início de ignição são: vazamento de gás de bujões com explosões, curto-circuito em instalações elétricas por excesso de carga, manuseio de materiais explosivos e outros produtos inflamáveis perigosos em locais não adequados, esquecimento de ferro de passar roupa, fogões, fornos e eletrodomésticos ligados, etc.


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