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Aprenda Como Integrar os Hidrantes a Sistemas de Alarme

Entenda como integrar sistemas de hidrantes ao alarme de incêndio para garantir resposta rápida, monitoramento técnico e maior segurança no combate ao fogo.



Em um incêndio, cada segundo conta. E, para que a resposta ao princípio de incêndio seja rápida, é interessante pensarmos na integração dos sistemas de segurança contra incêndio.


Uma integração importante é a do sistema de detecção e alarme com o sistema de hidrante. Com ela, é possível garantir que o uso de um hidrante seja monitorado e a brigada tenha as informações e respostas imediatas para agir corretamente.


A integração entre o sistema de hidrantes e o sistema de alarme de incêndio é uma solução cada vez mais adotada em projetos que buscam não só atender às normas, mas também oferecer agilidade e inteligência na resposta a emergências.



/// Hidrantes e alarmes: qual a relação?


O sistema de hidrantes é manual, ou seja, depende da atuação de brigadistas ou bombeiros para ser operado. Já o sistema de detecção e alarme de incêndio (SDAI) atua automaticamente, detectando fumaça, calor ou acionamento de botoeiras e gerando alarmes visuais e sonoros.


Ao integrar esses dois sistemas, é possível:


  • Monitorar o uso dos hidrantes em tempo real;

  • Gerar alertas internos ao uso do sistema;

  • Registrar os eventos para análise técnica.



/// Como funciona a integração?


Os principais componentes que atuam na integração entre o SDAI e o sistema de hidrantes são:


1 – Pressostato ou Chave de Fluxo

Instalados na linha hidráulica, esses dispositivos detectam variações de pressão ou fluxo de água. Quando o hidrante é utilizado, eles enviam um sinal para o sistema de alarme, indicando que houve abertura na linha.


2 - Módulo de Entrada do SDAI

Recebe o sinal do pressostato ou chave de fluxo. Esse módulo informa à central de alarme que o sistema de hidrantes foi acionado. A partir daí, o sistema pode gerar alertas técnicos, enviar notificações para a brigada ou acionar outros dispositivos.



/// Integração sem alarme indevido


É importante destacar que o uso do hidrante não deve disparar o alarme geral com aviso de sirenes. Em geral, o ideal é configurar o SDAI para tratar o sinal como um evento técnico, sem acionar sirenes, evitando pânico desnecessário.


O sistema pode ainda ser programado para registrar o evento ou acionar sistemas complementares, como iluminação de emergência, destravamento de portas e desobstrução de rotas de fuga.



/// Normas aplicáveis


A integração entre sistemas deve seguir as diretrizes das normas técnicas, principalmente:


ABNT NBR 17.240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio;

ABNT NBR 13.714 – Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio.


Além disso, é essencial considerar as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do estado onde o projeto será executado.


/// Sprinklers fazem parte do sistema de hidrantes?


Essa é uma dúvida comum. Apesar de também usarem água, os sprinklers não fazem parte do sistema de hidrantes. Eles formam um sistema à parte, com acionamento automático, e seguem outra norma técnica. Mas, assim como os hidrantes, também podem ser monitorados e integrados ao sistema de alarme.



/// Para encerrar


No fim das contas, o que está em jogo é o tempo de resposta. Quanto mais rápida e coordenada for a atuação dos sistemas, maior a chance de conter o fogo logo no início, protegendo vidas e patrimônios.


Se você está elaborando ou revisando um projeto de prevenção, vale considerar essa integração desde o início. Fica mais simples, mais eficaz e muito mais seguro.

 
 
 

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