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Silenciosos, rápidos e eficientes

Com sistema de câmeras de alta definição acopladas e capacidade para realizar voos em alturas e por grandes distâncias, os drones (veículos aéreos não tripulados) têm se tornado importantes aliados de corpos de bombeiros de todo o mundo nas operações de resgate e combates a incêndios de grande porte.


Ocorrências de fogo em florestas já vinham sendo acompanhadas de perto pelos equipamentos nos últimos anos. A novidade agora tem sido o seu uso mais disseminado em grandes centros urbanos e na água.


Em fevereiro de 2019, um homem teve sua vida salva na Represa Guarapiranga, em São Paulo, com a ajuda desse tipo de equipamento. Na ocasião, uma boia inflável foi lançada na água por um drone, após um rapaz que praticava Kind Surf perder sua prancha e solicitar ajuda. Esse foi o primeiro caso com a ajuda de um drone no Brasil. O sistema SARtube com boia auto inflável, software de aproximação e lançamento automático, havia sido instalado há um mês, de forma gratuita em um Inspire I, pertencente ao Programa Dronepol de Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, pela empresa Gaúcha SkyDrones. O programa da prefeitura que tem por finalidade reforçar as operações da Guarda Civil Metropolitana e da defesa Civil, monitorando áreas de risco, invasões ambientais, locais com grande aglomeração de pessoas e auxiliando no combate à criminalidade.


"Esse é um dispositivo que pode ser inserido em qualquer tipo de drone e que pode auxiliar em resgates."

Salvamento e combate em matas


No Mato Grosso do Sul, os drones também vêm ganhando mais espaço em operações de resgate e de combate a incêndio. O primeiro equipamento foi adquirido há cerca de dois anos e, de lá para cá, foi aplicado em incêndios urbanos e em vegetação, além de busca de pessoas desaparecidas e afogadas.


De acordo com o operador e responsável por drones no Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, o primeiro-tenente Eduardo Tracz, o equipamento empregado recentemente em um grande incêndio na vegetação. Nas imagens captadas pelo drone, é possível observar o foco exato do fogo e o quanto da vegetação ela já havia consumido.


A Polícia Militar de Minas Gerias também vem fazendo uso dos drones, de maneira experimental, em suas operações desde dezembro de 2017. A corporação conta com 17 aeronaves remotamente pilotadas. Os aparelhos são usados pelo Comando de Aviação do Estado (Comave), nas unidades de Meio Ambiente, e em algumas operacionais, “visando potencializar as atividades das guarnições em solo”, diz a corporação. “Elas têm sido utilizadas tanto para complementar e reforçar as capacidades das aeronaves tripuladas quanto para atuar como substitutas em situações nas quais o custo, o risco ou o desgaste imposto às tripulações de aeronaves tripuladas sejam demasiadamente altos ou inaceitáveis”, completou.


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Fonte: Revista Incêndio

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